Ativistas condenados
Nessa semana, Junichi Sato e Toru Suzuki, ativistas do Greenpeace Japão, foram condenados a um ano de prisão, com pena suspensa por três anos. Ou seja, durante esse período não poderão se envolver em atividades do Greenpeace.
Junichi e Toru investigavam a caça ilegal de baleias em seu país. Em 2008, interceptaram caixas de carne de baleia desviadas para venda ilegal, e não para a pesquisa científica, como alega o governo japonês. Essas caixas foram entregues como parte da denùncia ao Ministério Público Federal. Em resposta, o governo japonês os prendeu por 26 dias e abriu julgamento por roubo e invasão de propriedade.
O Greenpeace considera injusta a condenação. “A liberdade de expor pacificamente problemas ambientais não é só parte fundamental da democracia, é um direito. O Greenpeace continuará a tratar o caso como prioridade global até que seja exposto o verdadeiro crime”, diz o diretor internacional da organização, Kumi Naidoo.
Em protesto contra o resultado, ativistas brasileiros foram na quarta-feira ao Consulado do Japão, em São Paulo, com a faixa “Ativismo não é crime”. Vestidos de preto, fizeram uma hora de silêncio e protocolaram uma carta ao cônsul. A ação faz parte de um conjunto de atividades organizadas por escritórios do Greenpeace ao redor do mundo para apoiar Junichi e Toru.
Fonte: Greenpeace
Como defensora dos animais, admiradora do Greenpeace, e cidadã consciente, não poderia deixar de postar essa matéria. Me orgulho do trabalho desses ativistas, e me calo diante de tanta hipocrisia do governo japonês. Sempre tive muita admiração pelo Japão, mas não posso negar que tal situação me deixa muito triste.
Samanta Francisco
Nenhum comentário:
Postar um comentário